Abstract

Este texto tem como objetivo refletir sobre a alfabetização sem cartilhas, tomando como princípio os estudos acerca dos multiletramentos. Aborda o percurso histórico da alfabetização no Brasil (no ciclo “metodotização/desmetodotização”), a ampliação aos “novos letramentos”, tendo como ponto fulcral a colaboração semiótica das artes na alfabetização. Nesta ampliação do conceito de letramento, percebemos que o letramento tradicional tem sido insuficiente para a superação do analfabetismo funcional, ou seja, a multissemiose da contemporaneidade textual exige multiletramentos para a constituição da informação e da comunicação, pois, a “palavra” vai além da “palavra”. Tais estudos têm origem no curso de formação do sub-projeto de iniciação à docência – Pibid/MEC/UNIABEU, coordenado pela autora e em seu projeto de pesquisa do Doutorado em Educação. Tem como fundamentação teórica os estudos de Moura e Rojo (2012), Rojo (2009), Santaella (2002), entre outros. Trata-se de uma abordagem prática e participativa, que fomenta a iniciação à docência combinada com os estudos teóricos promovidos pelos encontros do grupo Pibid/MEC/UNIABEU, trazendo, ao final, as experiências desenvolvidas no projeto acerca da temática em pauta.