Abstract

Atualmente, podemos observar aspectos positivos e negativos no uso de tecnologia em educação. O lado positivo é fantástico. Encontrar informações na velocidade de um toque, adquirir novos conhecimentos, trocar experiências culturais com o mundo sem precisar se deslocar. Em contrapartida, esse processo pode perder a direção. Com pouca tecnologia tínhamos mentes brilhantes em busca de informações e gradativamente transformamos em muita informação à espera de mentes insaciáveis. O lado negativo é muito sensível. Acompanhar e estabelecer controles para o processo evolutivo é essencial. A visível obsolescência da escrita pelo uso de tecnologias deve ser objeto de estudo. Cronologicamente o homem dominou a escrita, passou inserir imagens ilustrativas, as imagens passaram a ser o principal veículo de informação mesmo quando acompanhadas de textos explicativos e, atualmente, todas as informações escritas e visuais estão à disposição na internet. O cérebro deixa de ser estimulado para aprender e guardar informações. Passa a ser condicionado simplesmente para buscar informações armazenadas na internet, onde “copia” e “cola” conteúdos superficiais, muitas vezes com integridade duvidosa. Precisamos avaliar os aspectos físicos, psíquicos, culturais, filosóficos e éticos do analfabetismo textual que permeia a educação infantil, orientar e direcionar o modo como as crianças procuram, encontram, verificam e registram as informações encontradas.